terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Mudanças apenas às coisas ruins...


Acho que é meu dever vir aqui hoje, nem mais cedo nem mais tarde, para desejar a todos os que acompanharam essa pequena odisséia nesse ano de 2008. Antes de mais nada, como agradecimentos, quero colocar o tema do post. Trata-se de uma receita. Não daquelas escritas em livros de culinária e realizada por nosssas avós e familiares nas nossas férias (que saudade dos bolinhos de chuva da minha avó), mas sim uma receita mais usual dessa época:


“RECEITA DE ANO NOVO

(Carlos Drummond de Andrade)
Para você ganhar belíssimo Ano Novo...

Não precisa fazer lista
de boas intenções para arquivá-las
na Gaveta.

Não precisa chorar de arrependimento
pelas besteiras consumadas nem
parvamente acreditar que por decreto

da esperança a partir de Janeiro
as coisas mudem e seja claridade,
recompensa, justiça entre os homens

e as nações, liberdade com cheiro e
gosto de pão matinal, direitos respeitados,
começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um ano-novo que mereça
este nome, você, meu caro, tem de
merecê-lo, tem de fazê-lo novo,

Eu sei que não é fácil mas tente,
experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Um maravilhoso Ano Novo para você !”


Achei que cabia muito bem para uma reflexão simples sobre o que nós podemos e o que devemos fazer nesse/para o Ano Novo.
As relações das promessas vis e a claridade das situações nos foram passadas por outros posts, mas o que me alegrou ao lê-lo, foi o começo: As listas de gavetas. Se tiver quem acompanha desde o inicio, o primeiro post falou sobre isso.
O que fazer, deixar de fazer e as promessas do que fazer. Grandes questões com diferentes respostas, por mais parecidas que sejam, tanto as perguntas quanto as respostas.
Devemos sempre viver o dia de hoje, hoje, na hora que se olha no relógio, e não começar o dia já premeditando o que fazer durante o período de almoço, fim de tarde e madrugada a fora.

Agora, quero agradecer quatro “pontos importantes” entre tantos outros que me ocorreram no ano de 2008, Quero que saibam que “a ordem dos tratores não altera o viaduto” ok?

~> O pessoal todo da PUC, principalmente da C1-2, que me ajudaram in ou diretamente em tudo o que precisei/realizei nesse ano de 2008 e no mínimo nos próximos quatro, não é? Que esse ano que se inicia seja maravilhoso a todos vocês.

~> O grupo Patinhas e filiações, contando formação original, agregados e a todos esses que fazem do meu final de semana e eventos, momentos de alegria e diversão extremas. Que em 2009 Sejamos ainda mais e mais TUDO possível.

~> Ao Raphael, meu amigo. Meu irmão. Que nesse Novo Ano você seja muito mais feliz rapaz, sem muitas preocupações e problemas, dos pequenos aos grandes, para que possa extrair de todos os momentos tudo de bom que eles possam te oferecer. Ta no coração pra sempre.

~> Àquela que sempre e sempre está ao meu lado, seja brigando comigo ou tirando fotos de mãos dadas. Saiba o quanto sou agradecido por viver em minha vida. Fazendo parte da minha vida. Te Amo Lívia. Por todo sempre.

A todos uma ótima entrada de ano e muitos outros momentos maravilhosos no decorrer dele.
Espero que mantenham as visitas e agendamentos de consulta. Aqui. No NOSSO consultório, porque sem vocês... Ele não existiria.

Abraços a todos e um ótimo Ano Novo.

Mah.luco.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Esperanças mais do que indubitáveis...


Por um breve momento, antes de começar esse post, pensei em dizer-lhes da minha aposentadoria. Mas não. Não quero parar. Não agora. Ainda há esperança na minha vida. E é sobre ela que falarei hoje.

Força que subestimamos desde que nos conhecemos como gente, a esperança trás consigo uma arca como a de Pandora, só que sem os malefícios para toda uma humanidade. Talvez se os trouxesse, cada homem pensaria mais de uma vez em seus pedidos e desejos.

Reconhecida também como expectativa, perspectiva e até mesmo voto de desespero, a esperança carrega um grande fardo contigo: o da satisfação. Sim.

Não creio eu que utilizei mal a palavra. Digo satisfação pela simples idéia de que tudo que almejamos, queremos possuir, mesmo que não em nossas próprias mãos “individuais” e sim coletivas.

Dizer que ela é a ultima que morre faz certo sentido, mas quando envolvida com outros sentimentos como o amor, creio que desfalece antes do fim. Nada dura mais do que o amor. Há quem diga que se tem amor há esperança, mas se há esperança não exatamente deve existir amor. Renego quem diz isso. Pois se você acredita em algo, coloca o seu amor nele, mesmo que indiretamente. Inconscientemente.

Gosto muito de usar a metáfora da vela, que acendemos para que a esperança não se esvaia, para que possamos ter algo que nos prenda, de maneira não pejorativa, a alguma coisa que nos comove, que nos gera confiança, mudança. Transformação.

Procurar pontos de esperança é uma ação tipicamente humana que remete a necessidade de algo mais para viver além de si próprio. Não adianta só existir.
Seja através de uma troca de olhares, de uma boa nota em uma prova, uma cura para alguma doença ou o fim de uma guerra. Tem que ter esperança.

Que a sua esperança seja em algo bom e confiável para que não lhe ocorra nada desagradável, principalmente nesse fim de ano, onde as esperanças de um novo começo são de maneira concreta, indubitáveis.

Desejo-te leitor, um maravilhoso final de ano, cheio de concretizações e atos vangloriosos e no inicio de outro ano estupendo, muitas alegrias e novas metas almejadas.

Agradeço a visita mais do que nunca e não se esqueça que antes que a vela se apague, ainda há esperança.

Até a próxima consulta.

Mah.luco