sexta-feira, 25 de novembro de 2011

De uma vez.

O tudo e o nada contestam meu território cerebral.


O que eu quero? O que eu não quero? O que eu quero e o que não quero ao mesmo tempo?
Ilusões pela bebedeira ou alucinações de sono?


Não sei dizer.


O amor de certa forma se esvaiou, a paixão ardeu no coração, a sustentabilidade abriu um horizonte e as pálpebras me induziram.


Onde estou? No mesmo lugar. Você é que não está aqui.

sábado, 19 de novembro de 2011

Dor.

Nojo. Sinto nojo de mim. Preciso agora correr para aquele banheiro e me enfiar embaixo d’agua para que meu corpo seja limpo. Passar o sabonete por todo ele com força como se rasgasse minha pele e arrancasse as marcas que há. Isso não basta. A carne é fraca. Ela deve ser arrancada também. Devo desfiar as fibras, os músculos, não importa a dor. Não será maior do que a de ter te perdido ou de ter feito o que fiz.

(...)