domingo, 27 de julho de 2008

[Nota do Editor]


Inicia-se o circuito novamente e assim as férias chegaram ao fim e volta-se então aquela rotina de correrias e afazeres mil.

Muitos dos momentos vividos durante esse período dito de “descanso” foram mais atribulados do que o normal, mas sempre é necessário para que aquela monotonia cotidiana entenda como algo fora da vida atribulada, seja quebrada e que transforme nem que por tempo indeterminado, em momentos de futuras reflexões, que poderão estar aqui.

Espero que agora com a volta das aulas novas lições sejam tiradas do próprio cotidiano para que possa postar aqui, porque para quem ainda não percebeu, ou não teve a oportunidade de ler todos os outros posts, ou esse é o primeiro (seja bem vindo então), no meu blog tento sempre tirar lições daquelas sensações que temos no dia-a-dia e que nunca conseguimos manifestar através das palavras. E com os meus humildes vocábulos tento transferir a minha opinião a cada post novo.

A faculdade me ajuda muito nisso, principalmente pelo que a “minha família” me proporciona lá dentro e por todos os episódios pelos quais passei, além é claro de ter a oportunidade de aprender mais e mais para a minha formação de Psicólogo(óbvio e minha primeira intenção).

Não tenho muito mais o que escrever hoje...
Digo apenas que: "Estou ansioso e espero que muitas coisas mudem, pra melhor é claro e que o “passado” seja esquecido pois não quero amarguras futuras."

Resumindo:

Bons momentos...
Ótimos sentimentos...
Conturbados acontecimentos e...
O início de um novo relacionamento.
Acho que consegui aproveitar da melhor maneira possível minhas férias...

Vou ficando por aqui e escrevi algumas considerações abaixo:

*Obs: Beijo especial pra minha pequena bailarina de quem eu tenho sentido tanta falta nos últimos dias...

*Obs 2: Agradeço o retorno do meu filho Fabrício Romera, por ser um paciente assíduo, como ele mesmo diz... Valeu cara!

*Obs 3: Essa é a minha redação de férias, caso alguém me pergunte se fiz... hahahaha!

Obrigado pela visita e espero poder postar com uma freqüência ainda alta, mas será difícil, portanto postagens ao final de semana serão o conveniente.


Agradeço a compreensão e não percam a próxima consulta...

Mah.luco

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Renewal of the mind


Quis começar com uma frase similar ao do ultimo post:

“Ao se fechar um ciclo temos que iniciar outro e é isso que pretendo fazer...”

A renovação da mente é sempre necessária a quem busca respirar novos ares, encontrar novas inspirações e encarar novos desafios. Eu me encaixo nessas escolhas.

É sempre bom revigorar. É transformar aquilo que ocorreu de errado em lições para o presente.

É saber onde foi acertado e resumir a maneira melhor a novos esquemas. É conseguir viver da melhor maneira possível sabendo o que faz da sua vida.

Agora essa é a hora de “restaurar” o que é preciso resolver, o que ainda não tinha terminado, e me centrar em novas metas a cumprir.

Quando colocamos novos objetivos a serem cumpridos em nossas vidas, temos aspectos de “desbravadores”, daqueles que a qualquer preço tentam superar limites, dentro do senso de ética é claro, e da melhor maneira possível visam alcançar essa supremacia.

Que não é fácil não é, porque temos que nos transmutar afim de que novas regras também sejam inseridas no nosso cotidiano para nos adequarmos as novidades. Talvez esse seja um limite difícil de transpor. A aceitação de novas regras.

A começar de quando nos entendemos como gente, as regras (junto com os medos, como já citei) nos cercam e no colocam em redomas de vidro que continuamente enquanto crescemos se expandem ainda mais ou começam a se fender. Na maioria das vezes elas se ampliam deixando-nos presos naquele mundo de melancolias que nos agravam dia após dia...

“Não quero mais ser alguém preso em meus pensamentos... Não quero permanecer com todos eles para sempre, pois alguns me fazem sofrer... Quero poder sair da redoma de vidro para nunca mais voltar...”

A liberação da mente no meu ponto de vista é pra que você possa sim, ter uma vida digna, cheia de bons momentos e felicidades( é isso que eu espero a todos os meus AMIGOS) e não a nada melhor do que um novo amor pra ajudar a isso acontecer...


Acho que por hoje é só... não estou muito bem, pois resolvi algumas pendências, porém havia me proposto que hoje escreveria algo...


Espero que tenha sido de alguma valia! Obrigado pela visita...
E prometo não lhes decepcionar no próximo post! ;D

Mah.luco

domingo, 20 de julho de 2008

Fenecimento do ciclo...


Comecei pelas escolhas... passei pelos sonhos... depois pelo tempo e sua relação com o amor... seguido pelos desabafos... chegando aos medos... e agora, levanto a cabeça pra falar das esperanças!

Elas sim são a verdadeira razão pelas escolhas que fazemos, pelos sonhos que temos, pelo tempo que contamos, pelos desabafos que expelimos e pelos medos que sentimos. Mas ao final, os venturosos são aqueles que sempre compreendem que, de uma forma ou de outra, por caminhos certos ou através de outros que erramos, sempre buscamos a questão de ser feliz.

"Intricado é o momento em que acreditamos tudo estar errado ou não termos fé na nossa confiança, na nossa vida e nas nossas decisões."

Embasados nesses pontos cosidos das nossas vidas, momentos passam de maneiras rápidas ou lentas o suficiente a ponto de nos instigar a ter esperança. Com apenas poucas palavras, quando não até mesmo por gestos ou olhares, cremos que surge algo “esperançoso” e nossos pensamentos se trespassam [melhor tradução: ir além do que é permitido] dando liberdade a nossa imaginação.

Quem nunca sonhou com algo apenas por ter esperança?

Ela ser a última que morre tem suas razões, já que não podemos deixar de acreditar naquilo que almejamos e queremos às nossas vidas. Temos que ter E.S.P.E.R.A.N.Ç.A. Essa é a palavra da vida.

A Expectativa alimenta a nossa alma sempre positivamente e faz com que sonhemos com o futuro como nunca antes. Acredito sim, que dependemos dela para sermos Felizes Para Sempre.

“Assim, ciclos se encerram e outros tantos se iniciam, transformando nossas existências não mais em meras coincidências...”

O texto de hoje foi um tanto “curto” para um assunto tão especial, porém achei que o contexto foi passado de maneira sucinta.

Obrigado pela visita e não deixe de voltar...

Mah.luco

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Medo...


Nos meus últimos posts, comentei de assuntos sempre complexos e difíceis de escrever, e por isso, o de hoje não será diferente. O tema central é o medo e ter medo, além é claro, de ter medo do medo.

Não sei por que, mas sempre tive medos por toda a minha vida. Medo quando criança, de perder meus pais e não ter como recuperá-los (Não que esse eu tenha superado), medo de não ter amigos de verdade, medo de ser sozinho no mundo, medo disso, medo daquilo, medo aqui, medo acolá, medo... Medo... Medo.

É estranho pensar que quando entramos nesse imenso e “reconfortante” globo azul, as pessoas que nos cercam já nos criam com medo. Não podem nos colocar deitados de bruços, pois podemos morrer, não podem dar comida diferente de leite porque tem medo q não nos alimentemos mais do leite e assim por diante.

O medo sempre nos cerca. Por mais que tentemos escapar, ela esta sempre presente em nossas vidas. Eles nos atormentam. Às vezes eu me entrego aos acasos q ocorrem, mesmo sem saber o q vai acontecer, e nem sempre são bons os resultados gerados e o medo, com sua aura “representada malignamente”, predomina os sentidos.

Escrevi uma vez um testículo que dizia um pouco do medo:

“Por alguns momentos esperei muito por coisas q podia ter aproveitado antes, mas que por medo, hesitei. Agora esperando que elas voltem, espero. Canso. Desisto. Quem me faz desistir é o medo que consome minha’lma. Tento organizar meu pensamento afim de que por nada mais de errado eu possa passar. Porém é mais difícil do que havia imaginado. E erro onde não devia, fazendo que volte a escuridão do meu medo.”

Esse medo que comento talvez seja o de não ser feliz, ao lado de quem estamos, ou o de ser feliz com alguém que não esta ao nosso lado no momento.

Complexo? – Sim.
Impossível de se resolver? – Não. Pelo menos do meu ponto de vista.

Acho que a primeira coisa a se fazer, é perceber como podemos usar a vida sempre ao nosso dispor. Aprender com o próprio dia a dia que todos temos medos, mas que devem ser superados e não apenas destemidos, pois uma pessoa sem medo, não é humana.

Devemos então ter medos?
Acho que sim, porque senão a vida também não teria graça sem barreiras a transpor.

Depois de toda essa injeção de animo, creio que minha missão foi cumprida mais uma vez, ao expor minhas idéias...

Agradeço a visita e a atenção...

Qualquer divida ou reclamação basta clicar no ícone dos “comentários” logo aqui abaixo e deixar o seu!

Mah.luco

domingo, 13 de julho de 2008

Vontade de escrever...


Acho que faz tempo que não escrevia para mim. Ás vezes penso que não consigo ser apenas eu comigo mesmo, redundantemente falando, para que seja entendido de melhor maneira possível!

Pode parecer estranho escrever isso, pois com certeza é bem mais fácil dizer ao espelho quando me olho nos olhos e me entrego de verdade aos pensamentos. Estou precisando de um momento só com o mar e o céu.

Penso e me entendo como louco porque não vejo mais ninguém assim. Mas me sinto bem ao mesmo tempo. Alguém ao ler isso verá uma pessoa com problemas internos (que acha serem) insolúveis, ou até mesmo irredutíveis, porém com afetos disponíveis a oferecer a quem necessitar.

Em alguns momentos, me pego pensando no passado, no futuro, no hoje, no tudo. No nada. Sou estranho eu sei, mas é como me sinto. Dou gargalhadas e choro ao mesmo tempo, sem saber (ou até mesmo sabendo o porquê) por querer, apenas pelo sentimento que me passa e que consome minha alma, transformando-a no que sou e no que futuramente serei.

Esse último desabafo foi conflitante por si só e não sei ser-se-á possível de entendê-lo, todavia valeu por ser postado porque é uma das minhas essências daquilo que ninguém conhece. Creio que foi bom escrever, melhor mesmo do que dialogar com o espelho ou talvez ouvir o murmúrio das ondas, não que deixarei essas práticas de lado, pois é interessante passar um pouco de mim de outro jeito para que eu possa me entender.

É bom escrever, quando dá vontade de escrever...
E é bom ver o mar, quando preciso desabafar.

Obrigado pela atenção e não esqueça de marcar sua próxima consulta ao sair nos meus comentários ok?


Mah.luco

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Tempo...



Tempo. Eis uma palavra que nem sempre se adéqua ao nosso cotidiano, por estarmos sempre na correria do trabalho, nos afazeres do estudo e no relaxar do lazer. Mas qual a sua diferença quando nos referimos ao amor?

Creio que quando estamos amando, as cores ficam mais intensas, o sangue circula mais rápido e nossas idéias se afloram de maneira espantosa, mas dizer apenas isso me tornaria um aspirante a escritor barato e chinfrim, que apenas usa clichês ao escrever sobre aquilo que realmente acha não entender. Não é simples falar de amor. Muito menos sobre o tempo de amar.

A minha questão para esse post é: Existe tempo para amar?

Não me refiro apenas ao tempo de amar como o período de estar com a pessoa ou a relação idade-maturidade de um casal, e nem tão somente se o verdadeiro amor pode ser despertado em nossos interiores numa idade onde “ficar é mais interessante” ou quando dizem “Nossa! Mas nessa idade e você já namora sério?”. Acho que posso ir mais a fundo.

Iniciando com a troca de olhares, de palavras e avançando até as carícias, no começo a amizade, depois o afeto, a aproximação maior, a paixão e então o amor. Mas até chegar a esse ponto, o tempo é o verdadeiro “difusor” das características, e, sem ele, para saber se realmente o que nos preenche, é complicado.

Tento mencionar aquele tempo de amar que nos torna nós mesmos e que nos fornece segurança para darmos o próximo passo que nos firma no solo da satisfação real e que deixa então, a imaginação fluir como o vento. Esse tempo não se refere apenas aos casais, não obstante não sirva pra eles, mas se não houver a evolução no próprio indivíduo, não é possível existir o nós, como eu mesmo relatei em um dos meus poemas.

Muita complexidade para relatar um ato inesquecível, inigualável e inefável.

O amor e o tempo possuem uma coerência incomum, pois um sem o outro pode sim existir e manter com suas forças a durabilidade de uma relação, porém é perceptível a diferença de quando eles estão juntos, todavia, apenas para quem já amou.

Agradeço realmente a atenção de todos que têm lido meus textos, mas tenho dois memorando em especial hoje:


[1]Jenny: Obrigado pelo apoio que você tem me dado esperando até fins de noites para ler um post ou me ajudando em quais palavras e idéias utilizar. Valeu mesmo.

[2] Para uma pessoa especial com quem tenho dividido ótimos momentos e saiba que este post tem certo ar de conveniência, não?



Obrigado e até a próxima consulta...

Mah.luco

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Conto Chinês


Quando ganhei de aniversário o livro, Adeus, China - de Li Cunxin, ele já me fascinava. Sabia que dali poderia tirar bons frutos a colher nesse novo caminho. Começei a ler semana passada antes de criar meu "consultório" aqui, e desde então ele me conquista mais e mais! Resolvi no post de hoje começar com um pequeno conto Chinês que o protagonista do livro ouve de seu pai:

O Sapo no Poço

"Era uma vez um sapo que vivia em um poço pequeno, mas muito fundo. Ele não sabia nada do mundo. O poço e o pedaço de céu que conseguia ver eram seu universo. Um dia ele encontrou outro sapo, que vivia do lado de fora.
-Por que não desce e vem brincar comigo? É divertido aqui - convidou.
-O que tem aí embaixo? - perguntou o outro.
- Tudo: água, correntes subterrâneas, estrelas, às vezes a Lua e até ojetos voadores que vêm do céu - respondeuo sapo do poço.
O sapo da terra suspirou.
-Meu amigo, você vive confinado.Não sabe o que tem no mundo. O sapo do poço não gostou de ouvir aquilo.
-Não me diga que existe um mundo maior do que o meu! Meu mundo é grande. Aqui vemos e sentimos tudo o que o mundo tem a oferecer.
-Não, amigo. Você só consegue ver o mundo pela abertura do poço. O mundo aqui fora é enorme. Gostaria de lhe mostrar o quanto é grande - rebateu o sapo da terra.
Agora, sim, o sapodo poço estava zangado.
-Não acredito! Você está mentindo! Vou perguntar ao meu pai - e contou ao pai a conversa que tivera com o sapo da terra.
-Filho, o seu amigo está certo. Ouvi dizer que existe um mundo muito maior lá em cima, com muito mais estrelas do que podemos ver daqui - o pai respondeu com tristeza na voz.
-Por que nunca me disse isso? - o sapinho perguntou.
- Para quê? O seu destino é aqui embaixo, neste poço. Não há como sair daqui.
-Eu posso! Eu consigo sair! Vou lhe mostrar - argumentou o sapinho.
Ele pulou e saltou, mas o poço era muito fundo,e a terra estava longe demais.
-Não adianta, filho. eu tentei a vida toda. seus avós fizeram o mesmo. Esqueça o mundo lá em cima. contente-se com o que tem ou vai viver infeliz.
-Quero sair, quero ver o mundo grande lá fora! - o sapinho chorava decidido.
-Não, filho. Aceite o destino. Aprenda a viver com o que lhe foi dado - continuou o pai.
Assim, o pobre sapinho passou o resto da vida tentando escapar do poço escuro e frio. mas não conseguiu. O grande mundo lá em cma continuou sendo apenas um sonho."

A primeira coisa que me veio a cabeça para começar é:

Estaremos todos de início em um poço e onde nossa meta é sair? Passamos por constantes problemas e desagrados tantos, que as paredes por quais nos tentamos nos prender parecem sempre escorregar e nos deixam mais e mais sofrendo por não conseguir sair.

Acho que há sim uma maneirade escapar de tudo isso, mas de inicio é complicado. Precisamos ser fortes o suficiente para aguentar o que passamos e felizes o bastante para sobrevivermos.

Sem a felicidade nada é possivel. Enquanto o sapinho acreditava ser feliz, não aparentava possuir barreiras, mas quando impuseram limites dizendo ser impussivel transpor aquelas paredes ele desistiu, memso sabendo que se tentasse com mais afinco poderia ultrapassá-las.

E é isso que devemos fazer, ter forças,elas surgem com as amizades que conquistamos, quando fazemos o que gostamos e acima de tudo do amor que produzimos, para que possamos, quiçá um dia, chegarmos ao céu.

Gostaria depois dessa breve reflexão que escrevi, concluir com o ponto de vista do pai de Cunxin (protagonista) ao ser interrogado pelo filho em relação de estarem no poço, pois acredito ser a melhor resposta a esta pergunta.

"-Depende do ponto de vista. Se você olhar este lugar (sua vida) de cima para baixo... então estamos, sim, em um poço. Mas, se olhar de baixo para cima, não. Você diria que estamos no céu? Não, definitivamente não."

Obrigado pela visita de todos os que tem me apoiado neste pouco tempo de projeto, mas que têm me dado um retorno inigualável... aguardo desde já sua próxima estadia junto ao meu consultório.



Mah.luco

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Carta a Um Amigo: David O Músico


Com muita honra recebi uma carta de um amigo, David O Músico,
http://psico100neura.blogspot.com/2008/07/carta-um-amigo-marcos-o-poeta.html ,
E aqui no meu blog resolvi respondê-la.

Caro David, fiquei muito feliz realmente com a homenagem postada a mim por ti nesta carta e quero que saiba que todos os sentimentos expostos são da mesma maneira recíprocos.

Agradeço também por dizer meu fã, mas não creio que isso seja possível, pois nem ao menos sei o que realmente faço para isso. Da mesma maneira que produz as suas músicas receio formular os meus poemas, ou melhor, dizendo que fluem meus poemas. Não consigo escrevê-los “quando quero” ou “por que quero”, porque essa é uma das leis prescritas aos poetas e aspirante para tais, nunca escrever quando não se tem reais sentimentos para aquilo já que não passarão o seu sentimento.

Acho realmente que quando escrevo demonstro meus sentimentos e acredito naquilo por mais estranho que pareça, não só nos poemas quanto nos textos aqui presentes. O sentimento esta não só naquele que escreve o poema, mas também naquele que se identificava com ele, mesmo não estando a parte de tudo que se passa na vida de quem escreve, como exemplo posso citar que a maioria das pessoas nunca soube realmente o que ocorreu para que Fernando Pessoa escrevesse 30 páginas de um de seus livro com uma ponta de faca em sua escrivaninha, a pessoa pode se identificar. Percebi que não apenas eu tenho o sentimento que sinto e isso me torna mais humano, acredito.

No ponto de sermos alternadamente músicos, poetas e tudo aquilo que nos interessa, julgo ser verdade, pois quando há dedicação, leia-se interesse, tudo se torna possível. Sua primeira analogia da relação "sentimento – texto – sentimento" é completamente coerente a minha e quero que saiba que todos são grandes por poder ter essa dádiva da escrita que você tão bem compartilha comigo, modéstia minha. Seus diálogos, como chamo os textos, por serem realmente diálogos mesmo que monólogos, são totalmente expressivos da sua maneira crítica, irreverente e critica do mundo onde vive por não aceitar em momentos o que lhe é imposto. Acho isso realmente fascinante e acho que falta essa característica em mim ainda. Aceito muito fácil aquilo que é apreensivo à minha pessoa.

Não aceito que diga ter uma “incapacidade de compreendê-los” quando se refere aos poemas, pois quando conversamos certas vezes sobre o meu livro “Àqueles Que Dizem Não Amar/8 Cartas à uma Pessoa Amada” você simplesmente conseguiu transmitir tudo o que se passava por ele, desde pontos como o mais verdadeiro amor até o ressentimento de desespero sentido em alguns momentos de duvida. Todos nós que vivemos e temos sonhos somos capazes de, com uma maneira singular, entender os poemas.

Sua visão de mundo como vídeo-game é diferente da minha de uma escada extremamente íngreme e longa, onde podemos cair para trás com nossas escolhas ou até mesmo subir estonteante para aquele lugar chamado pódio. A poesia, nesse mundo, trato como uma de nossas funções de psicólogos que é a de transferir nossos através de uma maneira que sirva para cada um. Com grande satisfação ajudarei você a entendê-la, mesmo pensando que já a entende, para que possamos alcançar o primeiro lugar, não discorrendo de forma capitalista.

Uma vez, quando fui orador da turma na minha formatura do Ensino Médio, descrevi cada pessoa como o seu próprio livro. Seu livro já possui uma capa, sendo o que você é; Um Índice, mostrando o que quer; Um Prefácio e vários Capítulos, onde defende os pontos em que acredita; Faltam, quem sabe, alguns outros tantos capítulos, digo tantos por ainda ser jovem o suficiente a ponto de encerrá-lo e com certeza, uma Grande Conclusão, aonde chegará no “Feliz Para Sempre”. Até lá, espero sermos grandes amigos e vivermos aventuras e desafios para escrever neste livro.

Um grande abraço com admiração de seu amigo Marcos.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Escolhas...


Durante algum tempo ontem, enquanto resolvia sobre o que iria postar aqui, perguntei a alguns amigos se tinha alguma idéia do que eu deveria escrever, alguns falaram sobre a amizade, o amor, e até sobre conselhos. Mas acho que melhor do que tudo isso, até mesmo para fazer um link com o ultimo post decidi falar sobre as nossas escolhas...

O tempo passa e precisamos decidir várias coisas que não temos certeza nem ao menos se darão certo, mas temos que escolher. Na vida cotidiana e corriqueira, para muitos um pleonasmo, é necessária certa precisão, porque um erro qualquer pode fazer desmoronar aquele castelo que construímos com tanto esforço e barreiras ultrapassadas. Talvez a palavra escolher não seja a melhor escolha para designar nossas opções, e sim ARRISCAR.

Quantas vezes não nos pegamos com aquela duvida cruel de por qual caminho seguir, tanto profissional como pessoalmente ou então de qual maneira demonstrar o que sentimos, ou como sentimos? Isso faz de nós, todos nós, humanos com sentimentos verdadeiros e não deixa que nos tornemos meros robôs comandados por outras maquinas programadas, por nós. Que ironia, não?
Esses acontecimentos cíclicos me lembraram uma música d’O Teatro Mágico, chamada “Amém” que diz muito do que tentei passar aqui hoje...

""Amém - O Teatro Mágico - Composição: Fernando Anitelli
Pelo retrovisor enxergamos tudo ao contrário
Letras, lados, lestes
O relógio de pulso pula de uma mão para outra e na verdade... ]
[ nada muda
A criança que me pediu dez centavos é um homem de idade no meu retrovisor
A menina debruçando favores toda suja
É mãe de filhos que não conhece
Vendeu-os por açúcar
Prendas de quermesse
A placa do carro da frente se inverte quando passo por ele
E nesse tráfego acelero o que posso
Acho que não ultrapasso e quando o faço, nem noto
O farol fecha...
Outras flores e carros surgem em meu retrovisor
Retrovisor é passado
É de vez em quando do meu lado
Nunca é na frente
É o segundo mais tarde... Próximo... Seguinte.
É o que passou e muitas vezes ninguém viu
Retrovisor nos mostra o que ficou, o que partiu
O que agora só ficou no pensamento
Retrovisor é mesmice em dia de trânsito lento
Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas
Mostra as ruas que escolhi... Calçadas e avenidas
Deixa explícito que se vou pra frente
Coisas ficam para trás
A gente só nunca sabe...
Que coisas são essas.""


Depois disso tudo, espero que todos nós possamos escolher os melhores caminhos para que nossas vidas cheguem no destino almejado...


Obrigado mais uma vez pela atenção e até a próxima...

Ah! Não se esqueçam de comentar! ;D


Mah.luco

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Começando nas férias...


É incrível como nós seres humanos sempre prometemos e começamos a fazer nossos planos nos últimos dias de aula para que nossas férias rendam como nunca renderam antes! Isso porque em todas as férias fazemos esses planos: andaremos de bicicleta no parque, marcaremos de encontrar amigos que há muito não vemos, começaremos cursos, terminaremos livros e assim por diante.

Você já deve ter se questionado alguma vez sobre esse assunto, ou se não... agora é o momento!

Quando colocamos na nossa cabeça que queremos fazer é diferente de quando colocamos que faremos agora... Pois a hipótese de talvez "não ocorrer" existe e é ela que predomina na nossa mente, inconscientemente, não por sermos preguiçosos mas por sempre arrumarmos alguma outra coisa que não estava nos nossos planos.

Teriamos então, que olharmos para nossas agendas e vermos se haveria espaço, todavia não fazemos isso, porque tudo aquilo que está programado pode esperar. Esse é ponto da grande sacada. Ao deixarmos de lado, não damos valor e assim, é possível perceber aquilo que almejamos no momento pra nossa vida. Não queremos fazer coisas que não nos trarão alegria, prazer ou satisfação por exemplo, nos tantos momentos propícios em que temos para relaxar as nossas mentes e esquecer daqueles trabalhos e prova infernais ou do professor que pega no seu pé só porque tentamos ser participativo e que ele não aceita isso.

Nossa vida segue as regras que escolhemos e não aquelas ditadas no Livro Vermelho de Mao ou em outros tantos do mesmo estilo. Nosso século XXI nos propicia o momento de decisão.

Tantos planos. Tantas promessas. Mas só aquilo que realmente nos importa é que é realmente realizamos. Essas oportunidades não temos marcadas em nossas agendas, elas surgem com o decorrer do tempo. Com o decorrer de nossas vidas.

Vou ficando por aqui nessa estréia do meu blog. Caso tenham alguma outra opinião, critica ou coisas boas a dizer, deixem um recado... Obrigado pela atenção e até um outro dia!



Mah.luco


*P.S.: Só para constar... A montagem deste blog não estava nos meus planos de férias! ;D