quarta-feira, 9 de julho de 2008

Carta a Um Amigo: David O Músico


Com muita honra recebi uma carta de um amigo, David O Músico,
http://psico100neura.blogspot.com/2008/07/carta-um-amigo-marcos-o-poeta.html ,
E aqui no meu blog resolvi respondê-la.

Caro David, fiquei muito feliz realmente com a homenagem postada a mim por ti nesta carta e quero que saiba que todos os sentimentos expostos são da mesma maneira recíprocos.

Agradeço também por dizer meu fã, mas não creio que isso seja possível, pois nem ao menos sei o que realmente faço para isso. Da mesma maneira que produz as suas músicas receio formular os meus poemas, ou melhor, dizendo que fluem meus poemas. Não consigo escrevê-los “quando quero” ou “por que quero”, porque essa é uma das leis prescritas aos poetas e aspirante para tais, nunca escrever quando não se tem reais sentimentos para aquilo já que não passarão o seu sentimento.

Acho realmente que quando escrevo demonstro meus sentimentos e acredito naquilo por mais estranho que pareça, não só nos poemas quanto nos textos aqui presentes. O sentimento esta não só naquele que escreve o poema, mas também naquele que se identificava com ele, mesmo não estando a parte de tudo que se passa na vida de quem escreve, como exemplo posso citar que a maioria das pessoas nunca soube realmente o que ocorreu para que Fernando Pessoa escrevesse 30 páginas de um de seus livro com uma ponta de faca em sua escrivaninha, a pessoa pode se identificar. Percebi que não apenas eu tenho o sentimento que sinto e isso me torna mais humano, acredito.

No ponto de sermos alternadamente músicos, poetas e tudo aquilo que nos interessa, julgo ser verdade, pois quando há dedicação, leia-se interesse, tudo se torna possível. Sua primeira analogia da relação "sentimento – texto – sentimento" é completamente coerente a minha e quero que saiba que todos são grandes por poder ter essa dádiva da escrita que você tão bem compartilha comigo, modéstia minha. Seus diálogos, como chamo os textos, por serem realmente diálogos mesmo que monólogos, são totalmente expressivos da sua maneira crítica, irreverente e critica do mundo onde vive por não aceitar em momentos o que lhe é imposto. Acho isso realmente fascinante e acho que falta essa característica em mim ainda. Aceito muito fácil aquilo que é apreensivo à minha pessoa.

Não aceito que diga ter uma “incapacidade de compreendê-los” quando se refere aos poemas, pois quando conversamos certas vezes sobre o meu livro “Àqueles Que Dizem Não Amar/8 Cartas à uma Pessoa Amada” você simplesmente conseguiu transmitir tudo o que se passava por ele, desde pontos como o mais verdadeiro amor até o ressentimento de desespero sentido em alguns momentos de duvida. Todos nós que vivemos e temos sonhos somos capazes de, com uma maneira singular, entender os poemas.

Sua visão de mundo como vídeo-game é diferente da minha de uma escada extremamente íngreme e longa, onde podemos cair para trás com nossas escolhas ou até mesmo subir estonteante para aquele lugar chamado pódio. A poesia, nesse mundo, trato como uma de nossas funções de psicólogos que é a de transferir nossos através de uma maneira que sirva para cada um. Com grande satisfação ajudarei você a entendê-la, mesmo pensando que já a entende, para que possamos alcançar o primeiro lugar, não discorrendo de forma capitalista.

Uma vez, quando fui orador da turma na minha formatura do Ensino Médio, descrevi cada pessoa como o seu próprio livro. Seu livro já possui uma capa, sendo o que você é; Um Índice, mostrando o que quer; Um Prefácio e vários Capítulos, onde defende os pontos em que acredita; Faltam, quem sabe, alguns outros tantos capítulos, digo tantos por ainda ser jovem o suficiente a ponto de encerrá-lo e com certeza, uma Grande Conclusão, aonde chegará no “Feliz Para Sempre”. Até lá, espero sermos grandes amigos e vivermos aventuras e desafios para escrever neste livro.

Um grande abraço com admiração de seu amigo Marcos.

4 comentários:

Unknown disse...

Vc c supera hein makito^^
Mew ... vc devia investi em c escritor ... naum lembro d vc faze esse tipo d coisa nu medio =)

Bom d+ ... reflexao!=P

bjoO

David Melo da Luz disse...

Excelente! e quanto a sermos livros, cito: "Conhecemos mais os livros que as coisas, e ser sábio consiste em saber coisas e não livros." (Jaime Balmes).

Parabéns pelo texto =)

danpaschoal disse...

HuHUhuu!

bela blogagem !

=D

leticia disse...

acho q já disse, mas digo de novo: vc escreve muito bem!! parabéns!!

espero poder ter um exemplar do seu livro, com direito a autografo e dedicatoria! :P

bjão!!!!
^^