sábado, 19 de novembro de 2011

Dor.

Nojo. Sinto nojo de mim. Preciso agora correr para aquele banheiro e me enfiar embaixo d’agua para que meu corpo seja limpo. Passar o sabonete por todo ele com força como se rasgasse minha pele e arrancasse as marcas que há. Isso não basta. A carne é fraca. Ela deve ser arrancada também. Devo desfiar as fibras, os músculos, não importa a dor. Não será maior do que a de ter te perdido ou de ter feito o que fiz.

(...)

Nenhum comentário: