sábado, 16 de agosto de 2008

Autonomia ou Ousadia?


Estava eu em casa, quando tive um grande insight ao ouvir uma musica cantada pelo Capital Inicial que começava assim o refrão: “Procuramos independência [...]”

Nessa semana que passou desde o último post, comprei um livro que há muito tempo procurava e acho que se encaixa perfeitamente aqui hoje. Slam, do escritor Nick Hornby e publicado aqui no Brasil pela editora Rocco, é um livro sensacional para quem diz ter independência ou já a tem e não sabe.

Conta a história de um menino que aos 16 anos se torna pai, mas não direi mais nada dele para que, caso alguém se interesse, não estrague as surpresas. O ponto de impacto relacionado ao lance da música é que nem sempre nós temos o que queremos ou temos e não sabemos. Pode parecer meio clichê isso, mas tentarei te convencer que não é.

A maior parte do tempo de nossas vidas nós procuramos, e mais ainda enumeramos/sonhamos, com o nosso futuro e com o que há de vir, esquecendo-nos do presente. Mas essa independência está nas nossas ações e não na curiosidade de tentar ver o mundo de forma diferente.

“Não devemos apenas imaginar se temos a possibilidade de fazer.”

A verdade depende de cada um, pois não existe uma universal, por mais que isso contradiga muita gente. Muitas vezes nós também não aceitamos o fato do jeito que é por criarmos barreiras que nos impedem até mesmo de ver a verdade.

O critério de independência é muito relativo, não? Podendo ser classificado como autônomo, ou quem não depende de nada nem de ninguém, uma grande mentira, é possível percorrer uma estrada de momentos libertos da vida do ser humano. Acho que uma boa classificação seria: livre (mas mesmo assim, teria receios de dizer isso).

“Até que ponto somos livres e/ou queremos a liberdade?”

Quando temos tudo, ou partes de um todo, a nossa disposição, não procuramos a independência com tanto furor, com tanto frenesi, como se aquilo atasse nossas mãos com grilhões e fizesse de nós um ser pior. Apenas aceitamos.

Por que temos paradigmas a seguir?
Por que temos que seguir o dogmatismo de outros?
Seria possível vivermos por si só?
Será que queremos viver “sozinhos”?


Essas perguntas, mais reflexivas do que esclarecedoras, vêm caminhando comigo há algum tempo, mesmo não sabendo explicá-las (e o meu pensamento sobre elas).

Pesquisando, encontrei uma frase ótima para concluir:

“A independência do homem não se faz com atitudes radicais e inesperadas, e sim na coerência com que dirige sua vida.”

Em outras palavras: Você faz a própria independência de acordo com a maneira que rege a sua vida e o modo que ela se distingue das outras tantas que habitam o planeta.

Agradeço a visita de todos que tornam desse blog realmente uma maneira de passar as minhas idéias em diante...

Tenham uma ótima semana...

Mah.luco

4 comentários:

Unknown disse...

Caraca ... Vc fico acordado ate 6 da matina? O.O

Mew ... Adorei esse ... Td a v cmg =P ... Mtu bom!!! ... E justo hj ... rss
Adoooro seus posts!!!!!!!!!
Adoro vc tbm =P ... rss

Bjinhus =***

Licah... disse...

Ai como eh bom ser VIP!

Recebo por e-mail!

Lindo!
Independente!

Bjo!

Unknown disse...

“Não devemos apenas imaginar se temos a possibilidade de fazer.”

Essa é muito boa..eu vou adotar xD

Meu..voce tem uma inspiração cara!
Eu fiquei com vontade de ler esse tal livro ai ^^

Beijooo =)

Licah... disse...

VC eh um cara de sorte...

e isso não eh uma piadinha!

=*