terça-feira, 26 de agosto de 2008

Crônica - Banco de pensamentos


Muitas idéias. Um papel e uma caneta.



"Sentado sozinho num banco de praça abaixo de uma grande árvore de copa esverdeada, refletia sobre a invulnerabilidade humana. Como o Super-Homem poderia realmente existir se não podemos ter poderes como voar ou ter visão de raios-X, já que é isso que o torna ‘invulnerável’ – tirando a Kriptonita-?

Talvez não sejam essas capacidades que deveríamos desenvolver para agüentarmos dores mil, tanto nossas quanto dos outros, ataques de choro por sabermos de atrocidades, ou então, de condições subumanas.

"Precisamos ser fortes. Precisamos acreditar."

Eu sei que não sou o único desacreditado com o mundo que vivemos, todavia sei também, mais uma vez, que não sou o único que não me dedico ativamente a mudá-lo. Força de vontade existe, e muita, mas a “imprudência” de não saber o que fazer é maior.

"Já sentiu a sensação de impotência?"

Aquela que não deixa sentirmos o chão que pisamos, o ar que respiramos, que paralisa-nos por dentro e retira tudo da nossa mente fazendo por fração de segundos, ou até mesmo segundos, não lembrarmos quem somos? É pior, em minha opinião, e que isso fique claro, do que o próprio sentimento de perda.

Em certos momentos da minha vida, encontrei os 2 sentimentos num mesmo local e tive uma vontade quase que paranóica, por um breve período, de deixar de ser, mas a vontade de fazer algo melhor, por e para alguém, e também a re-significação daquilo para mim prevaleceu e me deu forças para continuar. Para pensar.

"Para pensar que a felicidade sempre volta a surgir e que fazer o bem gera um bem ainda maior."

Mesmo a vida sendo feita de retalhos, nós podemos uni-los e fazer uma grande colcha para aquecer o mundo, as pessoas e principalmente seus corações. Em nenhum momento eu escrevi que seria fácil, por realmente não ser, mas sem tentar não podemos prever a nossa vida, ou ainda mais, não podemos construir a nossa vida.

"É isso que torna o homem invulnerável a ponto de ser feliz, não só até o ‘Feliz para sempre’, pois o que é para sempre, sempre acaba, mas até depois dele."

*Obs: Hoje não tenho mais o que escrever porque acho que o que queria realmente retratar está ai, e foi um alívio desabafar já que o mar está tão longe e não tenho um espelho por perto... (Crônica escrita após um longo e divergente dia).

Obrigado pela atenção e volte sempre...

Mah.luco

4 comentários:

Unknown disse...

ao marcos, faz e-mail de powerpoint pras mamães rsrsrs

Unknown disse...

Assunto super atual... Mah bem informado agora? ... huAHuahUAHUahuAH
Serio... demoro, mas valeu a pena neh fio? ... rss ... mas precisa d mais 10 desses pra paga a divida =P

O mundo vai acaba msm ... nem ligo ... u.u ... rss ... zuera^^

bjoO

David Melo da Luz disse...

Marcos, impressão minha ou isto ai é crise de existência ? ahahh

meu qdo estamos assim o melhor a fazer é escrever mesmo!

parabéns, e lembre-se da fenom nestas hrs... vc não pode mudar o mundo dos outros, mas pode mudar o seu!

abraço

obs: este banco ai é aquele na entrada do prédio velho?, no início da crônica pensei logo em la!

ahhaa

Licah... disse...

Dessa vez vc escreveu pra mim...

principalemente o trecho:

"tive uma vontade quase que paranóica, por um breve período, de deixar de ser, mas a vontade de fazer algo melhor, por e para alguém, e também a re-significação daquilo para mim prevaleceu e me deu forças para continuar. Para pensar."

Qto ao nosso assunto do fds, mais uma vez conversar com vc me aliviou bastante...talvez eu não esteja "cheia"...talvez eu soh não keira um "brownie" agora...exatamente como vc me disse na nossa conversa...

Talvez eu tenha que fazer as coisas mais por e para MIM...

Mais uma grande reflexão!
Tá ficando bom nisso hein?!
ahsiuahsasi

Afinal...VC eh um cara de sorte!

Bjon!