domingo, 1 de agosto de 2010

Conversa.

"O céu está estrelado, você viu? É verdade, foi você quem me disse. Eu aqui fora só vejo a luz do luar e o poder das explosões intergalácticas. Se eu vi alguma estrela cadente? Não, não as vejo desde os meus nove anos e fico sem vontade de procurá-las sabendo que meu pedido não fora realizado até hoje. Qual pedido? Posso deixar de responder essa pergunta? Não, não, você não está sendo invasivo, eu é que quero distância dos sonhos. Não sei te dizer por que, mas parece que as estrelas estão cada dia menos brilhantes. sim, elas são lindas, mas isso não as torna imortais, assim como nós. Suas luzes não tem me trazido confiança. Talvez eu tenha perdido a essência de vê-las subjetivamente. Me perdoa? Eu sei que não é assim, mas também não sei de qual outra forma seria. Qual? Aquela? Eu não sei nada sobre as estrelas, mesmo porque onde eu nasci elas não aparecem nos dias bons. Não os meus, os do tempo."

Um comentário:

Caio Frederico disse...

Você realmente faz isso, Marcos. Toca em um assunto e acaba por não contá-lo e eu, invasivo como sempre ... Um dia vou querer ouvir sobre isso. Gostei da maneira que você colocou a imortalidade no ser humano, na gente mais especificamente, em relação consciência, pelo que consegui absorver. Falar do tempo no final, foi o que fez encher-me de sua poesia.